segunda-feira, 3 de junho de 2019

Crônicas de uma mente reincidentemente stagnada. Ou: reincidência crônica. (ao som de Cold Little Heart, by Michael Kiwanuka)

Música disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=nOubjLM9Cbc&list=RDG_K9xsSdgMs&index=3

Eterno retorno.

Eis-me aqui novamente no precipício de onde as águas do pensamento devem cair, e tomar forma nos distintos jarros das palavras. O precipício é alto, as águas vem em um forte jato... derrubando os vasos, jogando-os para longe, enchendo os mesmos casualmente, mas ao mesmo tempo espalhando-os e absorvendo os mesmos dentro da torrente de pensamento.

A pretensão humana: as palavras devem se moldar ao pensamento.

A realidade: o pensamento leva as palavras para distintos lugares, e revira as palavras, e muda as distâncias entre as mesmas, e suas posições.

Tenho pouco tempo para juntar os jarros. Nadando na correnteza do pensamento, e catando os jarros das palavras, com as águas contidas. Levar esses jarrosa um local seguro, e descobrir qual a ordem devida dos mesmos. Ordem essa que ainda desconheço.

Tudo isso com tempo cronometrado.

Escrita, ofício difícil.