sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Pontas soltas, pontas duplas, pontos em cruz, pontos de umbanda... (ao som de "Frank Sinatra", by CAKE)

Música acessível em:

https://www.youtube.com/results?search_query=cake+frank+sinatra

O frio e úmido vento insiste em entrar pelas frestas da janela, nesta madrugada. Clima atípico, para esta época. Desejo fazer faxina, tenho de organizar coisas de trabalho, tenho de organizar o meu currículo desatualizado... Quero viajar.

Deveres, desejos e taças espalhados pela mesa, ao lado do meu computador.

Eu não sei...

E aceito o fato de não saber. Eu preciso de um tempo para me dar um pouco de atenção... Queria beber pisco (aguardente de uva), mas meu uso de álcool surpreendentemente alto do último fim de semana, em uma festa, faz-se me não desejar tomar pisco... desejo o sabor, mas não desejo o álcool.
Definitivamente não tenho talento para alcoolismo. 

Esse foi um ano de transformações. Eu comecei o ano quebrado e desapontado por dentro, imaginando que o ano seria uma grande decepção... E sambei carnaval, fiz 5 novos amigos em distintas partes do globo, re-encontrei um irmão de consideração que não via há anos, ganhei concurso de "lip-sync" em um boteco de periferia em uma cidade no interior da Argentina (e ganhei uma garrafa de um drink barato!)... Fiz mochilão - dentro e fora do país, fiz comunicações, escrevi um capítulo de livro, dei um curso, dancei de forma sensual com mulheres de mais de 40 anos, fui confundido com imigrante africano, ganhei bebida de graça (Fernet, um drink argentino que nunca provei antes) e banho de graça de um recepcionista de um hostel no qual eu não estava hospedado, conheci um casal de idosos motociclistas, encontrei pessoalmente com um amigo de anos... lutei, de diversas maneiras contra o movimento de destruição das classes trabalhadoras em meu país...

Sim, estou feliz. 

Fazer faxina, terminar as coisas de trabalho, escrever artigo. Tarefas para as próximos e derradeiros 14 dias.

E que venha 2017.